Alguém chame o Chapolin Colorado, a onda de violência em salvador tá demais!

No desfile de sete de setembro, criminosos resolveram iniciar uma sequência de atentados na cidade. A transferência do Claudio Campanha, líder do tráfico organizado, gerou pânico a população com um índice de violência que tornou-se o mais alto do Brasil nos últimos dias. E aí, quem poderá nos ajudar? Chapolin Colorado!!! Porque até o momento o Jaques Wagner não pediu a forcinha da guarda nacional e os “abestalhados” - como o governador intitulou os criminosos, continuam tocando fogo em Roma, ops! Em Salvador.

Bem, eu não vi a cena do primeiro atentado, mas seria muito bacana ver a cara do Prefeito João Henrique, governador e dos poucos políticos que ocupavam o palanque a eles reservado, já que em seguida declararam saber da possibilidade daquele episodio. Sinceramente eu não sei.

Afinal de contas, por que uma providencia não foi tomada com antecedência? Para instalar o pânico? “E enquanto isso, na liga da justiça”, o que será que estão pensando as autoridades? Porque a zona tá instalada.

E você contribuinte, coadjuvante no plano do trafico organizado, está no meio desta guerra, sem proteção e a mercê desta zona.

Entretanto, há quem diga que está tudo bem. No caminho para casa, pego um ônibus, escolho meu acento e observo as pessoas, as ruas. E eis que uma jovem muito agitada adentra a condução e pergunta ao cobrador: e ai “cobra” como é que ta a rua? Teve problema com você hoje?” Ou seja, eu poderia ficar um pouco mais tranquila, afinal um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. E o cobrador lhe responde com muita frieza: “ta tudo bem, os caras são pacíficos, pagam até a passagem!”e os dois, como ensaiados, gargalham e debocham sobre o assunto.

Só me restou divagar em meus pensamentos e tentar compreender o que estava acontecendo. Estamos aceitando ou cauterizando nossa consciência com a violência neste Estado?

Será que em tão pouco tempo vamos nos habituar com ônibus queimados, módulos metralhados, trocas de tiros, mortes e feridos?

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5 comentários:

Joana Flores disse...

Tô tentando lembrar quem é LIMA? kkkk Bem, concordo com sua abordagem meio sarcástica (assim, como os nossos governantes). Também escrevi sobre a espera tão comovente dos nossos governantes ao ataque dos nossos vilões... É, acho que Chapolin, tem mas jogo de cintura do que Wagner!!

Anônimo disse...

Vc tem razão. E agora ? Quem poderá nos defender ?
Do jeito que a coisa anda, temos q apelar n só para Chapolin, como para outros personagens.

Anônimo disse...

Vc tem razão. E agora ? Quem poderá nos defender ?
Do jeito que a coisa anda, temos q apelar n só para Chapolin, como para outros personagens.
Heide

andre disse...

É realmente o sistema tá bruto! é uma pena que os filhos do prefeito, e do governador não pegam ônibus, nem usam o serviço publico de uma forma geral. se acontecesse algo com alguém de renome ou ligado a eles certamente já teria sido resolvido isso a tempos! mas quem somos nós?
resposta:MERO ELITORES,que só tem importância naquele dia em especial!
Vamo abrir o olho, e continuar apelando pra super- heróis, santos, terreiro de camdonblé,mandinga... pq nosso governador ta dormindo no ponto!

Tátila disse...

Pois é...do jeito q anda é melhor mesmo chamar o Chapolim Colorado e acionar os reforços com a Liga da Justiça. A violência em Salvador já virou piada nacional. Imagina o que isso pode virar se não forem tomadas medidas públicas de impacto imediato.

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Meu verbo,

Estudante de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo da Faculdade 2 de julho. Em 2005 estive em Brasília para trabalhar como Produtora no ASCADE (Associação dos Servidores da Câmara dos Deputados). Atualmente sou Repórter voluntária de um jornal Impresso e On Line onde produzo matérias, pautas e cobertura de eventos. Faço também parte do quadro de profissionais em uma Assessoria de comunicação onde atuo como Jornalista. Religiosa e livre com meus pensamentos, procuro misturar idéias e não limita-las a um fato. Sou tudo o que mais gosto, neste caso, sou o outro, meus livros e discos e uma série de peculiaridades que contribuíram e contribuem na construção do meu verbo. E acredito que “É melhor tentar e falhar” do que preocupar-se e ver a vida passar. É melhor tentar, ainda que em vão que sentar-se, fazendo nada até o final. Eu prefiro na chuva caminhar, que em dias frios em casa me esconder. Prefiro ser feliz embora louco do que em conformidade viver porque “eu tenho um sonho” (Martin Luther King).

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