Memória de elefante
Quem dera se esta fosse uma característica dos brasileiros. País de terceiro mundo com população correspondente ao seu desenvolvimento, que elege políticos corruptos e permitem ser manipulados por eles. É lógico que não falo de uma maioria, entretanto, parece que os “elefantes” que povoam o Brasil têm pouco poder de persuasão para convencer as mentes ainda cauterizadas.
Você pode não acreditar, mas esta é uma realidade que comprovaremos nas próximas eleições. Logo, logo, esqueceremos dos escândalos no Senado – assim como já nem lembramos o caso Collor que, aos poucos, ganha espaço na política. Hoje, como Senador ele tem o apoio do PT e, quem diria, dividindo palanque com o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Mas houve um tempo em que os extintos “elefantes” povoaram esta terra. Não, não parece que foi ontem, mas a ditadura militar (1964 a 1985), período crítico onde predominava a cesura, manipulação eleitoral e obras ilícitas superfaturadas, o eleitorado buscava opções que fossem oposição a tal regime, forças compostas por jovens, os pais de hoje, quem lembra?! Nesta época nós éramos mais “elefantes”.
Hoje, o PT assume posição, aceito pela sociedade brasileira. Afundado em crises, discursos de meia boca e justificativas impróprias ao cargo que exerce, subjugando seu eleitorado com frases inacreditáveis ao deparar-se com perguntas afirmativas, sua resposta: – Eu não sabia. Dói na consciência.
Enfim, depois de exercitar minha memória para escrever-lhes este texto, uma pergunta me veio em mente, “que país é esse?” a resposta foi dada a um poeta chamado Renato Russo em Show ao vivo da Banda Legião Urbana, no Metropolitan, Rio de Janeiro em 1994.
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