Memória de elefante

A expressão memória de elefante, é usada por muitos e remete aquele que tem uma boa memória, isso porque estes mamíferos que vivem entre 100 e 120 anos guardam tudo que lhe é ensinado e repete as ações com um número mínimo de falhas.
E de acordo com o professor de neurofisiologia do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP) Gilberto Xavier. Acostumados a percorrer grandes áreas, os elefantes desenvolvem uma precisa memória espacial que permite recordar exatamente onde encontrar água e comida, mesmo depois de andar centenas de quilômetros (fonte: http://www.terra.com.br).

Quem dera se esta fosse uma característica dos brasileiros. País de terceiro mundo com população correspondente ao seu desenvolvimento, que elege políticos corruptos e permitem ser manipulados por eles. É lógico que não falo de uma maioria, entretanto, parece que os “elefantes” que povoam o Brasil têm pouco poder de persuasão para convencer as mentes ainda cauterizadas.

Você pode não acreditar, mas esta é uma realidade que comprovaremos nas próximas eleições. Logo, logo, esqueceremos dos escândalos no Senado – assim como já nem lembramos o caso Collor que, aos poucos, ganha espaço na política. Hoje, como Senador ele tem o apoio do PT e, quem diria, dividindo palanque com o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Mas houve um tempo em que os extintos “elefantes” povoaram esta terra. Não, não parece que foi ontem, mas a ditadura militar (1964 a 1985), período crítico onde predominava a cesura, manipulação eleitoral e obras ilícitas superfaturadas, o eleitorado buscava opções que fossem oposição a tal regime, forças compostas por jovens, os pais de hoje, quem lembra?! Nesta época nós éramos mais “elefantes”.

Hoje, o PT assume posição, aceito pela sociedade brasileira. Afundado em crises, discursos de meia boca e justificativas impróprias ao cargo que exerce, subjugando seu eleitorado com frases inacreditáveis ao deparar-se com perguntas afirmativas, sua resposta: – Eu não sabia. Dói na consciência.

Enfim, depois de exercitar minha memória para escrever-lhes este texto, uma pergunta me veio em mente, “que país é esse?” a resposta foi dada a um poeta chamado Renato Russo em Show ao vivo da Banda Legião Urbana, no Metropolitan, Rio de Janeiro em 1994.

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Meu verbo,

Estudante de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo da Faculdade 2 de julho. Em 2005 estive em Brasília para trabalhar como Produtora no ASCADE (Associação dos Servidores da Câmara dos Deputados). Atualmente sou Repórter voluntária de um jornal Impresso e On Line onde produzo matérias, pautas e cobertura de eventos. Faço também parte do quadro de profissionais em uma Assessoria de comunicação onde atuo como Jornalista. Religiosa e livre com meus pensamentos, procuro misturar idéias e não limita-las a um fato. Sou tudo o que mais gosto, neste caso, sou o outro, meus livros e discos e uma série de peculiaridades que contribuíram e contribuem na construção do meu verbo. E acredito que “É melhor tentar e falhar” do que preocupar-se e ver a vida passar. É melhor tentar, ainda que em vão que sentar-se, fazendo nada até o final. Eu prefiro na chuva caminhar, que em dias frios em casa me esconder. Prefiro ser feliz embora louco do que em conformidade viver porque “eu tenho um sonho” (Martin Luther King).

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